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19.11.97
Preparação do Referendo
O ministro do Interior marroquino, Driss Basri, presidiu em Rabat a
uma reunião com chefes tradicionais (chioukhs) e governadores
do Sahara Ocidental ocupado, membros da comissão de
identificação e observadores acreditados por Marrocos
junto da MINURSO. Os chioukhs continuaram reunidos até ao dia
21.11 (EFE).
Segundo a agência noticiosa marroquina MAP a reunião
teve por objectivo a passagem em revista dos acordos estabelecidos em
Houston com vista à aplicação da primeira fase
da identificação. Driss Basri terá reiterado a
determinação de Marrocos em respeitar integralmente, na
letra e no espírito, o plano da ONU e as
disposições acordadas em Houston.
19.11.97
Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança da ONU examina sem submeter a
votação o relatório do Secretário-Geral
sobre o Sahara Ocidental.
19.11.97
Nomeações
Robert Francis Kinloch (Reino Unido) foi nomeado presidente da
Comissão de Identificação da MINURSO e Peter J.
Miller (Canadá) comandante da Unidade de polícia civil
(CIVPOL). Kinloch é responsável pelos recursos humanos
no PNUD e J. Miller antigo membro da real polícia montada
canadiana.
20.11.97 MINURSO: os custos Em suplemento ao seu último relatório, Kofi Annan prevê que os custos pelo prolongamento e reforço da acção da MINURSO se elevem a 129 milhões de dólares. A componente militar passará dos actuais 223 homens para 1.850 efectivos, a unidade de segurança (CIVPOL) contará com 400 elementos e a componente civil aumentará dos actuais 167 para 384 funcionários.
21.11.97
Julgamento na Suécia (ver semana
43)
O antigo presidente da Associação Marroquina de
Goeteborg foi condenado a 8 meses de prisão efectiva por
espionagem. O réu, que tinha recorrido, viu assim confirmada a
sentença proferida em 1996.
21.11.97
Declarações de Abraham Serfaty
Em entrevista ao diário espanhol "El Pais", este antigo preso
político marroquino, encarcerado durante 17 anos nas cadeias
do seu país e expulso por decisão real em 1991, analisa
os resultados das recentes eleições marroquinas. Afirma
que os eleitores não têm confiança no sistema e
que a situação económica é perigosa.
Serfaty acrescenta que se a democracia e a justiça social
não melhorarem em Marrocos, o país conhecerá uma
vaga de islamismo radical. Considera os acordos de Houston como a
aplicação do direito internacional que dá
razão aos saharauis, tanto do ponto de vista histórico
como político, temendo que Marrocos venha a sabotar a sua
aplicação. Os saharauis vão votar de forma
maciça na independência, acrescenta, mas um golpe
militar ou uma revolta popular poderá eclodir no dia seguinte
já que as Forças Armadas poderão não
aceitar o resultado. Como engenheiro, Serfaty diz que constatou a
existência de petróleo no território do Sahara
Ocidental. Pensa que as empresas norte-americanas estão
interessadas na exploração dessas jazidas, o que,
segundo ele, explica o envolvimento americano na questão. Para
Serfaty a única solução passa pela
criação de um Estado saharaui no quadro de uma
federação sem vencedores nem vencidos.
Volo speciale per la RASD, 3.1.-8.1. 1998, Associazione nazionale di solidarieta con il popolo saharawi (informazioni e prenotazioni: Ass. Ban Slout Larbi, Via Risorgimento, 61, 50019 Sesto Fiorentino, tel. 055/4510030). Costo per privati: Lire 1'000'000.-
EXPOSITION: Vernissage jeudi 11 décembre 1997, dès; 17 h., à l'Hôtel de Ville de Vevey, rue du Lac 2, en présence d'un représentant du Front Polisario, de l'exposition organisée par le groupe vaudois du Comité suisse de soutien au peuple sahraoui: "Les Sahraouis, peuple oublié du désert", photographies de Marc-Albert Braillard, Gilles Boss et Miriam Perregaux.
Asociación de Amistad y Solidaridad con el Pueblo Saharaui
"MAR MENOR" Murcia, Espagne:
http://www.accesosis.es/~sahara/