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13.10.97
Missão técnica da ONU no Sahara Ocidental
A missão técnica da ONU encarregada de fazer a
avaliação das necessidades para a
reinstalação da MINURSO chega a El Aiun. Durante seis
dias visita centros da MINURSO fazendo o levantamento das
condições necessárias à
reinstalação da comissão de
identificação dos potenciais eleitores.
13.10.97
4ª Comissão da Assembleia Geral da ONU
Durante o debate sobre o tema da descolonização do
Sahara Ocidental, Ahmed Snoussi, representante de Marrocos, em
resposta aos peticionários que intervieram durante a semana,
declara que o seu país não apresentou este ano
peticionários, ainda que o tivesse podido fazer. Renunciou a
fazê-lo dados os progressos conseguidos com a
intervenção de James Baker.
(Intervenção de Jean-Paul Lecoq,
Presidente da Câmara de Gonfreville l'Orcher, em nome do
colectivo de eleitos franceses)
14.10.97
Interpelação no Parlamento suíço
Durante uma interpelação ao Governo helvético, o
deputado Pierre Aguet apela à intervenção
suíça, uma vez mais, em favor do plano de paz para o
Sahara Ocidental. Pergunta ao executivo do seu país se
está pronto, de novo, a ajudar a ONU, se prevê pôr
à sua disposição uma unidade médica,
enviar observadores ao terreno e participar nas despesas da Cruz
Vermelha Internacional para o regresso dos refugiados. Por
último, o deputado Aguet solicita ao governo
suíço para que "não subscreva importantes
acordos políticos ou comerciais com Marrocos antes que o
referendo se realize".
14.10.97
Entrevista de Abdelaziz
"Qualquer que seja o resultado do referendo, a questão da
soberania sobre o território, que está na origem do
conflito entre Saharauis e Marrocos, será resolvida", declara
o presidente saharaui ao enviado especial do jornal espanhol El Pais.
Se o resultado for favorável aos Saharauis, os cidadãos
marroquinos não serão expulsos. "Nós
ofereceremos a nossa hospitalidade e a nossa generosidade aos
Marroquinos que estão no Sahara Ocidental para trabalhar e que
não têm qualquer relação com a
ocupação ou a anexação. Mas o mesmo
não faremos relativamente àqueles que intervêm
nos nossos assuntos internos e combatem a nossa soberania".