ACTUALIDADES SEMANAIS 2005 |
06.01.- 29.01.05
RASD
15.01.05, Ali
Lemrabet
O jornalista independente marroquino Ali Lemrabet afirma que
"circulou com toda a liberdade " nos campos de refugiados saharauis,
e que foi "acolhido calorosamente" pela população
saharaui quando da sua visita à RASD, acusando o regime do seu
país de difundir propaganda negativa sobre a Frente.
[texto
completo ( francés) de entrevista publicada no "Al Mustakil" a
7 de Janeiro, traduzida do árabe pela
SPS]
19.01.05,
solidariedade
O Presidente da República, Mohamed Abdelaziz, recebe o
presidente do Comité Árabe de Solidariedade com o Povo
Saharaui. Mahmoud Marai declara à agência SPS que esta
visita à RASD lhe permitiu ver de perto as
condições "inumanas em que vive o povo saharaui", o
que, segundo ele, requer "um aumento da solidariedade e do apoio por
parte da sociedade civil árabe e das ONG árabes dos
direitos humanos, assim como uma atenção particular por
parte da Liga Árabe". [SPS]
22.01.05,
prisioneiros de guerra
O CICV repatria para Marrocos dois prisioneiros de guerra com idades
de 57 e 48 anos. Trata-se de Lahmadi Ahmed e Badaoui Miloud, presos
há 16 e 17 anos, respectivamente, e libertados na
sequência do agravamento do seu estado de saúde.
Estão ainda detidos 410 prisioneiros de guerra marroquinos.
Lahmadi, membro das forças auxiliares, viria a morrer a 24 de
Janeiro no hospital militar de Marraquexe. [CICV]
[agências]
Este trágico episódio desencadeou em Marrocos uma vaga
de protestos exigindo a libertação dos restantes 410
prisioneiros de guerra reavivando a polémica sobre a
indiferença das autoridades marroquinas face aos prisioneiros
já libertados...
TERRITÓRIOS OCUPADOS
08.01.04,
pesca ilegal
«12 barcos de pesca foram detidos e inspeccionados pela marinha
real em Dakhla-Villa Cisneros. Trata-se de uma frota que pescava em
zona proibida a apenas 5 milhas da costa. Os barcos, detidos em
flagrante delito, pertencem aos chamados barões do "sul",
nomeadamente a Maa el Aïnine, presidente das câmaras de
pesca e a Derhem. Os outros barcos são propriedade de
sociedade como a Lucky Fisheries e Royal Fisheries, cujas
licenças de exploração pertencem a oficiais de
alta patente das forças armadas. A lei precisa que nestes
casos os armadores devem pagar multa. O montante das multas entra,
por sua vez, numa conta gerida pelo comandante das Forças
Armadas da zona "Sul". O que coloca em confronta os generais da pesca
e aqueles que cobram por conta do Estado.»
[Telquel]
12.01.05,
violências
Durante os violentos confrontos entre grevistas saharauis e
forças de ocupação marroquinas, em Dakhla, o
cidadão saharaui Laaroussi Elmakki, deficiente, foi ferido e
transportado de urgência ao hospital de Dakhla ocupada.
[Cahiers
du Sahara
em árabe]
14.01.05,
imigração ilegal
o presidente do governo autónomo das Canárias revela
que Marrocos vai transferir entre 3 a 5'000 militares para o Sahara.
A juntar aos 7'000 polícias já no território,
eles irão reforçar o dispositivo de luta contra a
imigração clandestina com destino a Fuerteventura. Foi
o próprio rei de Marrocos quem o anunciou a uma
delegação oficial das Canárias, que participava
numa reunião internacional de turismo em Ouarzazate.
[El Pais]
O ministro espanhol do Trabalho e dos Assuntos Sociais felicitou-se por esta decisão, qualificada de "positiva".
18.01.05
A Associação dos exportadores canários (Aunexca)
visita de 27 a 31 de Janeiro a cidade de Dakhla para explorar as
possibilidades comerciais da zona. [Canarias
ahora]
24.01.05,
Amnesty International
A A.I. publica um relatório sobre Marrocos e o Sahara
Ocidental após a visita de uma sua delegação
à região, que teve lugar entre 5 e 21 de Janeiro. Dando
conta de uma abertura em matéria de direitos humanos, aquela
ONG precisa no entanto que «infelizmente, o actual clima de
abertura não se estende à questão dos direitos e
liberdades no Sahara Ocidental. Durante a visita da Amnesty
International, as autoridades marroquinas negaram a
autorização a um grupo de defensores dos direitos
humanos deste território contestado de apresentar um processo
com vista ao reconhecimento da sua associação. Trata-se
apenas da mais recente de uma série de medidas que visam
reprimir a liberdade de expressão quando se trata do Sahara
Ocidental, medidas que contribuem para a manutenção de
uma profunda desconfiança face à maneira como os
poderes públicos decidem tratar a questão dos direitos
humanos neste território.» [Comunicado
de imprensa , Amnesty international.
24.01.05]
Ver também: o comunicado de 12.01.05 dos militantes saharauis
[ver
semana 01-02/2005]
[em
árabe]
EUROPA
23.11.04,
Conselho da Europa
A Comissão Permanente do Conselho da Europa, na qualidade de
Assembleia Parlamentar, adoptou no dia 23 de Novembro de 2004 a
resolução 1408 sobre o Sahara Ocidental. O texto
exprime a preocupação do Conselho perante a
ausência de progressos notórios na procura de uma
solução justa e duradoura que possa ser aceite pelas
diferentes partes em presença. Refere que o conflito é
fonte de privações e sofrimentos inaceitáveis
para as populações inocentes. A Assembleia apoia
plenamente a resolução 1541 do Conselho de
Segurança das Nações Unidas e o "Plano de paz
para a autodeterminação do povo do Sahara Ocidental", o
plano Baker, e insta as autoridades de Marrocos a aceitar o Plano de
paz, o que permitiria pôr termo ao conflito do Sahara
Ocidental. A Assembleia sublinha a necessidade de não esquecer
os aspectos humanitários do conflito, entre os quais a
situação alimentar nos campos de refugiados.
Constatando com satisfação a libertação
de prisioneiros de guerra marroquinos, apela à Frente
POLISARIO a acelerar a libertação dos 412 restantes
prisioneiros.[Resolução
1408 (2004)]
[ver também Doc.
10346,
relatório da comissão de assuntos políticos,
relator: Puche, de 20.10.04] [Declaração
de Mohamed Sidati,
19.01.05]
EUA
25.01.05
Richard Erdman, embaixador dos EUA em Argel, afirma ao diário
argelino Liberté: «Os EUA acreditam que uma maior
cooperação regional servirá os interesses de
todos os países magrebinos. No que diz respeito ao conflito do
Sahara Ocidental, apoiamos uma resolução
política desta questão no quadro da ONU e o direito
à autodeterminação, na linha do que preconizava
o plano plano Baker. Pensamos que, neste caso, a existência de
boas relações entre Marrocos e a Argélia
poderão contribuir para um clima regional mais propício
a uma resolução deste conflito.»
24-25.01.05,
Visita à Argélia de uma delegação do
Congresso americano.
Uma delegação de cinco deputados, conduzida por Edward
Royce, republicano da Califórnia e membro do Comité de
Relações Internacionais da Câmara dos
Representantes, e que integrava também Betty McCollum
(democrata, Minnesota), Jim McDermott (democrata, Washington), Diane
Watson (dwmocrata, Califórnia) e Barbara Lee (democrata,
Califórnia) avista-se com o Presidente Bouteflika, os
presidentes das duas Câmaras do poder legislativo, o ministro
dos Negócios Estrangeiros e o secretário-geral do
Ministério da Defesa.
Declarações de Royce, à imprensa: «Falámos sobre a forma de melhorar o nosso trabalho comum para resolver o problema do Sahara Ocidental, um dos mais preocupantes para nós.» «Acreditamos firmemente que a justiça e a paz devem prevalecer em prol de uma solução que conceda ao povo do Sahara Ocidental o reconhecimento dos seus direitos ». «A ONU está à altura de encontrar uma solução justa». [imprensa]
MARROCOS
17-19.01.05, Visita oficial do rei Juan Carlos I de Espanha
Nas
vésperas da visita:
São enviadas ao rei de Espanha várias cartas abertas,
pedindo-lhe que não esqueça o povo saharaui.
[AFAPREDESA
y UJS
11/01/05] [ASOCIACIONES
DE AMISTAD Y SOLIDARIDAD CON EL PUEBLO SAHARAUI DEL ESTADO
ESPAÑOL,
14.01.05] [Bahia
M.H Awah, periodista saharaui
14.01.05] [FEDERACIÓN ANDALUZA DE ASOCIACIONES
SOLIDARIAS CON EL SÁHARA, 16.01.05]
[Hamdi
Mansur delegado del Frente Polisario en
Tenerife,
18.01.05]
14.01.05,
Condecorações
O Conselho de Ministros espanhol concede o colar da Ordem de Charles
III ao rei Mohamed VI. Mais de uma dezena de personalidades
marroquinas recebe a grã-cruz da Ordem da Isabel a
Católica, entre os quais o chefe da gendarmeria, o general
Hosni Benslimane e o director da Segurança Nacional, o general
Hamidou Lanigri, acusado pelas organizações marroquinas
de defesa dos Direitos do Homem. [Le Monde
18.01.05]
São muitos os militantes marroquinos da defesa dos direitos
humanos a exprimir a sua estupefacção e
indignação.
16.01.05,
Entrevista do rei de Marrocos
O diário El Pais publica uma entrevista com Mohamed VI.
Transcrevemos as passagens em que o monarca se refere à
questão do Sahara Ocidental: "O território foi
recuperado em 1975 de maneira legal e pacífica ". "Nem eu nem
o povo marroquino jamais aceitaremos renunciar à nossa
soberania sobre essas províncias". "É preciso negociar
uma solução política. (...) que consiste em
permitir às populações envolvidas gerir os seus
assuntos no quadro da soberania de Marrocos". "É uma
questão (o tipo de autonomia) que estamos discutindo com as
Nações Unidas". [El
Pais]
16.01.05,
amnesty international
A secção espanhola da A.I. exprime, em carta
aberta
ao rei de Espanha, as suas preocupações relativamente
à situação dos direitos humanos em Marrocos e no
Sahara Ocidental.
16.01.05,Carta
aberta de Mohamed Abdelaziz ao rei de Espanha
O Presidente saharaui pede à Espanha que utilize a sua
influência para modificar a posição de Marrocos
sobre o Sahara Ocidental, nomeadamente para a
realização de um referendo de
autodeterminação. "Não se pode passar a
ocasião da visita de Vossa Majestade ao Reino de Marrocos
para, de uma maneira directa ou indirecta, pôr fim à
profunda ferida de que sofre o povo saharaui", afirma Mohamed
Abdelaziz [SPS]
A visita
17.01.05,
Marraquexe
No discurso proferido durante o jantar de gala que lhe é
oferecido, o rei Juan Carlos aborda a questão do Sahara, mas
não menciona o plano Baker e repete que «a Espanha
está firmemente decidida a ajudar para que, no quadro das
Nações Unidas, possa ser encontrada uma
solução justa, aceitável e definitiva.» Na
resposta, Mohamed VI limita-se a repetir a posição
marroquina. Nada mais nada menos que cinco ministros participam na
visita do rei Juan Carlos, além do ministro dos
Negócios Estrangeiros, acompanharam o monarca o ministro da
Indústria, da Cultura, da Educação e do
Desenvolvimento.
18.01.05,
Rabat, parlamento
Perante o Parlamento marroquino, Juan Carlos faz igualmente
alusão ao conflito do Sahara Ocidental, exprimindo a sua
confiança de serem encontradas soluções no
quadro da necessária integração magrebina. A
Espanha quer ajudar na reaproximação das
posições a fim de se poder chegar a uma
solução justa e consensual.
19.01.05,
Tanger, líderes económicos
Juan Carlos preside à cerimónia de abertura de um
encontro interempresarial marroquino-espanhol. Declara que «a
Espanha está decidida a desenvolver uma relação
ainda mais estreita com Marrocos».
Esta visita do monarca espanhol foi apresentada em Marrocos como "a grande reconciliação" entre os dois reinos. Esta normalização teve início com a chegada ao poder do Paritdo Socialistra em Março de 2004, após diversas crises relacionadas com a não-renovação dos acordos de pesca, à tensão em torno do ilhéu de Perejil, aos problemas da imigração ilegal e aos atentados terroristas.
Em Espanha a visita suscitou um debate sobre a viragem da posição espanhola sobre o Sahara Ocidental e a atitude demasiadamente conciliadora sobre a questão do terrorismo. A visita consagra a alteração de atitude do governo espanhol sobre a questão do Sahara Ocidental, o abandono do plano Baker e a procura de uma solução política.
ESPANHA
24. -
28.01.05, Visita oficial do Presidente Abdelaziz à
Catalunha
O Presidente saharaui efectua esta visita oficial de uma semana
à Catalunha com um programa de encontros muito
intenso.
A 25.01.05 é recebido na Câmara Municipal de Barcelona pelo presidente da autarquia, depois pelo presidente do governo catalão, Pasqual Maragall, terminando a jornada com um jantar-debate organizado em sua honra por homens de negócios e jornalistas especializados em matérias económicas. A delegação saharaui integra M'hamed Khaddad, coordenador junto com a MINURSO, os ministros Khalil Sidi Mohammed, Salek Baba Hassena e Mahfouda Rahal. As personalidades e políticos catalães lembraram o grande interesse, mas também a compreensão e a solidariedade de que faz prova a imensa maioria da população espanhola e catalã em favor do Sahara Ocidental e do seu povo.
A 26.01.05 foi a vez da Câmara Municipal de Sabadell, que mantém relações de solidariedade há muitos anos com a RASD, acolher com pompa a delegação. Da parte da tarde, visita ao Parlamento catalão, cujo presidente, Ernesto Benach, sublinha que a questão do Sahara Ocidental é "uma preocupação maior" de todas as formações políticas catalãs, do parlamento que apoiou por unanimidade em Julho passado a resolução do Conselho de Segurança. O Chefe de Estado saharaui agradece ao presidente do Parlamento e aos representantes do povo catalão pelo calor da recepção que lhe haviam reservado. Reclama porém "uma acção urgente e firme de apoio ao advento da paz para o povo saharaui", afirmando a vontade do seu país de consolidar relações de cooperação e de amizade com o povo e o Governo catalães.
Em conferência de imprensa Abdelaziz sublinha que a posição do governo espanhol caracteriza-se essencialmente pela sua "ambiguidade". Pede uma atitude mais decisiva, mais resoluta, mais firma, a favor de um referendo de autodeterminação.
O dia 27.01.05 é reservado a encontros com os principais líderes das forças políticas catalãs e com o grupo parlamentar "Paz para o povo saharaui".
NA sexta-feira, 28, tem lugar uma grande refeição com as associações de solidariedade.
19.01.05
Morre o coronel José Ramón Diego Aguirre, historiador e
autor de vários livros fundamentais sobre o Sahara Ocidental.
Membro do Governo geral do Sahara de 1966 até ao abandono da
colónia pela Espanha, em 1976, empenhou-se devotadamente de
seguida à causa saharaui através das suas
publicações e pelo seu empenhamento ao lado das
associações de solidariedade em Espanha. Em 1989 havia
sido nomeado cidadão de honra da RASD.
Publicações: "Historia del Sahara Español"
(1988), "Guerra en el Sahara" (1991) e "La última guerra
colonial de España" (1993), "El Oscuro Pasado del Desierto"
(2004).[Algumas
homenagens]
REFERENDO
27.01.05,
ONU
Relatório do secretário-geral S/2005/49
Neste relatório intercalar solicitado pelo Conselho de
Segurança, o secretário-geral «lamenta dever
informar o Conselho que as partes não estão ainda de
acordo sobre a maneira de ultrapassar o impasse actual relativamente
ao Plano de de paz para a autodeterminação do Sahara
Ocidental.» Acrescenta «temer que a persistência do
impasse político prolongado possa conduzir a uma
deterioração da situação no Sahara
Ocidental» e solicita a manutenção dos efectivos
da MINURSO.
Dois outros aspectos são salientados: a luta contra a imigração ilegal e as medidas de confiança. NO que respeito ao primeiro, Annan menciona que as duas partes tomaram medidas para desencorajar os crescentes movimentos de migrantes ilegais e seus passadores, medidas que em si mesmes constituem «violações do acordo militar n° 1». Os migrantes de Mijek [semanas 25-26 2004] foram repatriados pela Organização Mundial para as Migrações, os de Tifariti pela MINURSO. Facto novo, esta concederá no futuro um apoio logístico aos repatriamentos. Por outro lado, as visitas entre os refugiados dos acampamentos e suas famílias dos territórios ocupados serão reiniciadas em Março, se os fundos forem suficientes.
DIREITOS HUMANOS
26.01.04
O prémio Juan María Bandrés foi atribuído
à Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados
espanhóis pela sua missão de observação
dos processos dos presos políticos no Sahara Ocidental.
[Rebelión
, 27.01.05] [Informe
]
SOLIDARIEDADE
26.-31.01.05,
Forum Social Mondial
Une délégation comprenant des organisations sahraouies
et du mouvement de solidarité européen participe au
Vème Forum à Porto Alegre dans le but de faire
connaître la cause sahraouie au sein du mouvement
altermondialiste. Le 27 janvier, dans le cadre de l'espace
thématique "Vers la construction d'un ordre
démocratique international et l'intégration des
peuples", une table ronde sur le thème : "Autres Murs: le cas
du Sahara Occidental" a eu lieu, avec la participation de M. Sidati,
Abba Hassan et des militants d'associations de solidarité
basques Ce fut l'occasion d'analyser les causes du conflit et de
retracer son historique ainsi que les violations des droits humains
dans les territoires occupés par le Maroc. Elle a
été suivie par un nombreux public jeune, principalement
latino-américain. [lire]
28.01.05
L'Association des Géographes Français et Migrinter
organise à l'Université de Poitiers une journée
de réflexion sur «Territoires d'exil, les camps de
réfugiés». L'atelier consacré aux camps
sahraouis comprend deux volets: un documentaire photographique "Les
Sahraouis dans le désert sans terre", de Gianni Giulani
(Master EHESS) et un exposé de Julien Dedenis (Master
Migrinter) et Alice Corbet (Master EHESS) sur "Les camps de
réfugiés sahraouis. Construction d'un Etat dans
l'exil".
EM BREVE
Noviembre 2005: Jornadas internacionales de arqueología, Sahara Occidental (Rekeiz, Tifaritti) Info: mailto:mailto:bcheij@hotmail.com - narcis.soler[at]udg.es
INTERNET
OPINION
NOVAS
PUBLICAÇÕES
[É
possível que existam links com diversos jornais que deixem de
estar em funcionamento ao fim de alguns dias]
Français
>> Revue de la presse internationale francophone http://fr.groups.yahoo.com/group/revue-de-presse-sahara-occidental/messages
English
English publications on Sahara Update mailinglist: http://groups.yahoo.com/group/Sahara-update/messages
Castellano
Revista de la prensa en español http://es.groups.yahoo.com/group/revista-de-prensa-sahara-occidental/messages con toda la prensa sobre el viaje de los reyes de España a Marruecos y algunos especiales...
Nuevo libro:
Italiano
Arabe