SAHARA OCIDENTAL

ACTUALIDADES SEMANAIS
original:frances

SEMANA 06

04.-10.02. 2001

 

05.02.01
Sit in - Concentração
Sem resposta às suas reivindicações, várias dezenas de estudantes saharauis retomaram a manifestação diante do ministério do Emprego, em Rabat, reclamando o seu direito ao trabalho.
(SPS)

06.02.01
O Sahara Ocidental e a UMA - Declarações
Em declarações ao diário "Acharq Al Awsat", o ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino, Mohamed Benaïssa, sublinhou que «a questão do Sahara marroquino constitui um entrave à dinamização da União do Magrebe Árabe (UMA)». O ministro criticou vivamente o papel da Argélia que, segundo as suas palavras, «abriga um grupo armado que ameaça a soberania e a estabilidade do seu vizinho». Afirmou que o plano de resolução da ONU para o Sahara Ocidental «infelizmente abortou», declarando que Marrocos prepara-se para «apresentar um dossier expondo uma concepção global para uma solução política para o conflito do Sahara, que assenta na tomada de consciência das especificidades da região assim como na descentralização e na democracia no quadro da unidade territorial e da soberania marroquina».

Numa reacção a estas declarações publicadas a 07.02., o ministro dos Negócios Estrangeiros saharaui, Mohamed Salem Ould Salek, exprime o seu acordo com o seu homólogo marroquino, repetindo que «sem paz o Magrebe não poderá construir-se enquanto bloco económico, político e sócio-cultural». Mas para Ould Salek, a inteira responsabilidade por 25 anos de guerra e para o desgaste que ela provocou cabem inteiramente a Marrocos. Lamenta que os meios desperdiçados não tenham sido antes empregues no desenvolvimento da União magrebina. Marrocos mete em causa a Argélia, afirma Ould Salek, com o objectivo de fazer ocultar a luta levada a cabo pelo povo saharaui, a exemplo do que fizeram outros regimes colonialistas no passado recente.

Ould Salek conclui que só o plano de paz pode aportar uma solução justa e definitiva para o Sahara Ocidental, porque ele « constitui a única via que pode permitir ao povo saharaui escolher livremente o seu destino. É pois em vão que se pretenda agora ou no futuro substitui-lo por uma qualquer outra via.»

Por seu lado, M. Belkhadem, ministro dos Negócios Estrangeiros argelino, afirma à imprensa em Argel «que existe um plano de resolução adoptado pelas Nações Unidas, que estabelece o direito do povo saharaui à autodeterminação e nós defendemos a aplicação do plano de resolução da ONU ».

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